quinta-feira, 30 de setembro de 2010

"Blogagem Coletiva - Meu personagem favorito "


Esta é a minha participação na Blogagem Coletiva proposta pela Vanessa do blog Fio de Ariadne com o tema "Meu Personagem Favorito"

Confesso que tenho vários Personagens Favoritos, mas quis escolher um que realmente pudesse selecionar como o Favorito dos Favoritos.

Depois de muito pensar e analisar escolhi como “Meu Personagem Favorito o “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry que surgiu em 1943 através de um livro infantil que li pela primeira vez na minha adolescência.

Já o li diversas vezes e a cada leitura me ensina uma coisa nova e me encanta mais. Além de agradar as crianças, ele também tem a incrível capacidade de fazer os adultos retornarem à infância, relembrando coisas simples, mas importantes, que deixamos de lado quando crescemos.


Com certeza uma grande maioria já conhece a história do Pequeno Príncipe com seus vários personagens onde todos eles têm algum ensinamento - bom ou mau - a repassar ao pequeno príncipe, assim como ele tem lições a ensinar a cada um desses. (vejam no site oficial aqui)

Este livro além de ter sido traduzido em vários idiomas, inspirou peças, músicas e filmes. Cito aqui um filme musical – “Little Prince”- produzido pela Paramount Pictures em 1974, dirigido por Stanley Donen. Apesar de ser um pouco antigo, vale a pena ver. É bonito e para quem já leu o livro ver o filme é só emoção.
Os destaques do filme ficam por conta da presença, sempre marcante, do comediante Gene Wilder, que faz o papel da raposa tão enigmática quanto o seu personagem Willy Wonka; da dança muito bem coreografada de Bob Fosse como a Cobra.
As canções de Alan Jay Lerner e Frederick Loewe dão um toque mágico ao filme e conseguiram uma indicação ao Oscar com “Little Prince”.


Ressalto dois momentos marcantes do Meu Personagem Favorito :
- O encontro do Pequeno Príncipe com a Raposa onde surge uma frase que ficará marcada para sempre. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". A Raposa ensinou isso ao Pequeno Príncipe quando ele teve que partir.
- Como cada um interpreta de uma forma única conforme seus sentimentos aplicando a regra que a raposa disse ao príncipe: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos". Durante a leitura temos momentos que ficamos pensativos e outros não podemos deixar de rir.

Esse pequeno trecho do livro "O Pequeno Príncipe" me toca de uma forma muito significativa,e mais ainda quando somada as cenas do filme, pois leva a refletir nas nossas relações de amizade, de afeto, a quem nós amamos, a nossa família.
Paramos para pensar em nossos amigos, sejam reais ou virtuais e em tudo que fizeram e trouxeram de bom e precioso para a nossa vida. Nós somos responsáveis em cativar e manter essas amizades e temos que agradecer a Deus por existirem em nossas vidas.
Da mesma forma que o Pequeno Príncipe cuidava de sua rosa, devemos cuidar bem das nossas rosas. Vamos cuidar bem de nosso jardim, pois existe uma que seu perfume é tão especial e tão único que só sentimos quando temos o amor no coração.

Pesquisando sobre a obra do Pequeno Príncipe vamos encontrar um mundo de  histórias em quadrinhos, novas edições como "O Amor do Pequeno Príncipe", que reune várias cartas inéditas do autor. (Vejam detalhes clicando no título)


Baixei os vídeos do filme do you tube que estão em 9 partes e a que realmente gostaria de mostrar é a parte nº 8 que mostra sobre os momentos marcantes que citei acima. Para quem quiser ver outras cenas ou filme completo façam bom proveito. Claro que um bom DVD é melhor.

         

          

         
   
        


Elenco
Richard Kiley ==== Piloto
Steven Warner === Pequeno Príncipe
Bob Fosse ====== Cobra
Gene Wilder ====. Raposa
Joss Ackland ==== Rei
Clive Revill ==== Homem de Negócios
Donna McKechnie == Rosa
Victor Spinetti =====Historiador
Graham Crowden === General

Dubladores
Adalmária Mesquita == Pequeno Príncipe
os demais não foram citados

Imagens e pesquisas no google

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

"Medo de ser . . . "


Desejo que você
Não tenha medo da vida, tenha medo de não vivê-la.
Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes.
Só é digno do pódio quem usa as derrotas para alcançá-lo.
Só é digno da sabedoria quem usa as lágrimas para irrigá-la.
Os frágeis usam a força; os fortes, a inteligência.
Seja um sonhador, mas una seus sonhos com disciplina,
Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas.
Seja um debatedor de idéias. Lute pelo que você ama.

*Augusto Cury*



Imagens google

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

" A Festa das crianças"



Hoje é dia dos doces
meninos e meninas
correm pelas ruas
e apertadas vielas.

Na alegria expressa
em sorrisos pelas prendas
balas, pirulitos, cocadas
que este dia presenteia.

Não importa a crença
que doces e brinquedos simbolizam
nesta cultuada oferta
os saquinhos com imagens tocam.

Os pequenos corações
das crianças de todas as classes
pés descalços ou com tênis modernos
fragilizados ou bem cuidados.

João e Maria, Margarida e Djalma
as comemorações atingem a alma
dessas doces criaturas
dedos nas bocas e mãos às cinturas.

Cada qual buscando o melhor quinhão
A bola de couro pra bater um bolão
E pras meninas uma boneca
E que delícia de pipoca.

O dia 27 de setembro
foi sempre um marco
de um reencontro pueril e doce
com os olhos da criança presente.

Em cada um de nós
para quem recorda
Cosme e Damião como médicos
devotados aos cuidados e à cura.

AJAraujo

Imagens google / poema world Art friends

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

29a. EDIÇÃO - "NO SILÊNCIO DAS ROSAS"

Foto retirada do Flickr
Toca o despertador aperto o botão, fico ainda na cama envolta nas cobertas numa preguiça de levantar, mas os meus sentidos começam a reagir e não tenho como fugir, como me esconder. É sempre assim depois de um final de semana, chego à segunda feira mal acostumada, mas o dever me chama e vamos lá colocar esse corpo para trabalhar.

Rapidamente já estou em plena atividade, depois de um bom banho, me arrumo , tomo meu café e em menos de uma hora já estou de saída a caminho do trabalho.

Seguindo em direção ao ponto do ônibus fico feliz em ver que o dia está lindo e isso me anima e me enche de energia. Já posicionada a espera de meu ônibus reparo que o trânsito não está bom e procuro o meu celular para passar o tempo ouvindo uma boa música.

Quando me inclinei meus olhos depararam com um boque de rosas nas mãos de um jovem rapaz. Fico ali admirando aquelas rosas vermelhas que me parecem tristes e castigadas igual a quem as segura. O que será que aconteceu? Será que esse lindo e jovem rapaz teve alguma desilusão amorosa? Começa a minha mente a imaginar tudo que possa ter ocorrido para que a esta hora da manhã alguém esteja, nesta parada, imóvel feito uma estátua e com o olhar fixo no infinito.

Como jornalista tenho a mente sempre aguçada e uma curiosidade que me leva a ser incansável nas minhas pesquisas por matérias emocionantes. Em outros tempos, com a cara de pau que sempre me acompanhou, já estaria fazendo uma série de perguntas e iniciando uma bela entrevista, publicando na coluna sentimental da revista para qual escrevo. Depois de tantas matérias feitas já sabia traduzir os diversos sentimentos que o amor nos levava.

O amor é uma matéria viva em nossas vidas e desde cedo vamos aprendendo a lidar com ele. Quantas vezes esse rapaz já por passou lindas noites de amor, sorrindo, andando de mãos dadas e curtindo a felicidade de estar gostando de alguém? Hoje ele estava ali triste, desiludido porque o seu amor não foi correspondido ou porque o encontro tão esperado não aconteceu, mas no silêncio das rosas sentía-se a força de uma paixão. Estava apaixonado e podia se perceber pelo lindo gesto de levar rosas para o seu amor. Um amor que nascera com a primavera onde colhera em seu jardim as mais belas rosas que não suportaram a tristeza do abandono, mas que logo estariam recuperadas e cheias de vida.

Olhei mais uma vez para o rapaz que continuava ali do mesmo jeito, mas sabia que em breve acordaria voltando a realidade. O tempo se encarrega de curar as dores do coração e a vivermos novos momentos, novos amores. Quem sabe num outro dia poderei estar aqui, neste mesmo ponto, e em vez de encontrar esse jovem segurando um boque de rosas machucadas, possa vir a encontrá-lo de mãos dadas com uma jovem vivendo um lindo momento de amor.

A vida é  um espetáculo ao vivo e como fico emocionada em tudo que observo a minha volta. Estou esperando o ônibus que não chega  e pela hora vou começar a semana chegando atrasada ao trabalho.

Autoria *Irene Moreira*
Participação Projeto Palavras Mil

"O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor é levar o ser humano à perfeição. Como são sábios aqueles que se entregam às loucuras do amor!"
(Joshua Cooke)

Imagem google

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

"João e o pé de feijão"


Era uma vez uma pobre viúva. Ela tinha um filho muito rebelde e esbanjador. O seu pai tinha sido um homem muito rico, até que um dia um gigante roubou sua harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. O pai morreu pobre. O pouco que restou o menino acabou com tudo, por ser um grande esbanjador.


A única coisa que sobrou foi uma vaquinha. Um dia não tendo mais o que comer, a mãe pediu ao menino:
– Vá à cidade e venda nossa vaquinha para que possamos comprar pão. Assim o menino foi levar a vaquinha ao mercado.
No caminho encontrou um açougueiro que lhe propôs:
– Troco sua vaca por uns grãos mágicos de feijão. O que acha?…
João achando que fosse uma grande oferta, acabou aceitando.



Quando o menino chegou a casa, a mãe ficou furiosa com a troca que o menino havia feito. Ela pegou os grãos de feijão e os jogou pela janela. A mãe foi dormir chorando porque não tinham o que comer.


Na manhã seguinte, João acordou bem cedo e com muita fome. Ficou espantado quando viu um pé de feijão tão grande que chegava ao topo do céu.
João que gostava de aventuras resolveu subir nele. Depois de subir algumas horas encontrou um castelo entre as nuvens. A porta do castelo estava aberta e ele resolveu entrar.
Dentro do castelo encontrou o malvado gigante dormindo. Era o mesmo gigante que tinha roubado a harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. O menino foi até a outra sala do castelo e encontrou a harpa mágica e a galinha dos ovos de ouro. Quando o menino pegou a harpa e a galinha, esta começou a cacarejar e o gigante despertou com o barulho.

O gigante ainda conseguiu ver o menino fugindo. O menino desceu mais que depressa pelo pé de feijão. O gigante foi atrás, mas como não tinha a mesma agilidade, o gigante não conseguiu alcançar João. Quando João desceu ele pegou um machado e cortou a árvore.
A árvore caiu e o gigante levou um tombo muito grande. Com a queda o gigante acabou morrendo.

João contou a aventura para sua mãe que ficou muito orgulhosa com a coragem do menino.
De posse da harpa mágica e da galinha dos ovos de ouro, João e sua mãe nunca mais sentiram fome. Viveram felizes para sempre.


"Há duas épocas na vida, infância e velhice,
em que a felicidade está numa caixa de bombons."
(Carlos Drumond de Andrade)

Fontes:
Google
aprender-a-gostar-de-ler
historiasinfantis.eu

sábado, 18 de setembro de 2010

28a. EDIÇÃO - "Uma vida e um violão"


Foto retirada do We♥It
(indicado por F! - Comunidade)

Jovem caminha sozinho pelo campo
Pensativo e olhando para o vazio
Carregando nos ombros seu violão
Rascunha uma letra para sua canção
Levando a vida em prosa e verso
Sonha um dia chegar ao sucesso.

Autoria *Irene Moreira*

Participação Projeto Palavras Mil

 
"A vida é uma eterna canção, cabe a cada um de nós colocar a melodia."
(Ana Fraga)
Imagens google

"Sonho que ainda sou menina"


Sonho que ainda sou menina
Que brinca com a florzinha
Tirada com carinho do jardim
Com cheirinho de jasmim.

Sonho que ainda sou menina
Usando um vestido com rendinha
Com meus cabelos com trancinha
Com chapéu que fico mimosa.

Sonho que ainda sou menina
Aprendendo a ser uma mulher
Conhecendo a vontade de amar
Querendo sozinha caminhar.

Sonho que ainda sou menina
E que mulher me tornei
Que muitos sonhos realizei
Como mãe me senti rainha.

Autoria *Irene Moreira*


1º Concurso Poetas Blorkutando 
Tema:  Sentimentos e Realidade

Imagens google

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

"Apenas uma noite"



Claudia acabara terminando a noite no apartamento de Leonardo, que nada mais era do que um cliente da empresa onde trabalhava como economista. Tinha sido designada para fazer uma auditoria na empresa onde ele era o Gerente Financeiro. Já estava quase há duas semanas distante de casa, pois esta empresa ficava em Porto Alegre.

Um dos diretores da empresa estava aniversariando e foram comemorar numa Danceteria e foi maravilhosa a festa. Claudia passou a noite dançando, bebendo, extravasando um pouco a necessidade que tinha de se sentir mulher, paquerada, desejada e foi essa fúria interior, esse sentimento contido que fez Claudia  deixar se levar pelos galanteios de Leonardo que acabou numa noite de amor em seu apartamento.

Depois de já refeita das doses de álcool consumidas, de ter o ato consumado ela não via mais porque continuar ali naquele apartamento com um rapaz que mal conhecia. Para ela foi simplesmente um momento de prazer e nada mais. Para ele lhe parecia que o mesmo ocorrera, pois ali estava dedilhando as cordas de seu violão, já vestido para acompanhá-la até o taxi sem mais dizer uma só palavra.

Claudia procurava se vestir o mais rápido possível e o que mais queria era voltar para o seu quarto de hotel , dormir uma boa noite de sono para, no dia seguinte, passar uma borracha naquela noite. Esperava concluir o trabalho de auditoria daqui há uma semana e depois disso estaria retornando para o Rio de Janeiro para matar as saudades de seu apartamento, de sua vida , de seus amigos enfim voltar ao seu ninho sendo dona absoluta de suas vontades.

Ela morava sozinha, adorava seu trabalho e tinha uma ótima vida de solteira. Sempre deu muito valor a sua liberdade e achava difícil vir a conviver com alguém.

Optou por ficar solteira, embora tivesse uma pessoa com quem se relacionava sem cobranças de ambas as partes. Não precisava de homem para a proteger nem para trocar lâmpada. Precisava de um companheiro para seu crescimento emocional.

Desde então, não conseguiu engrenar nenhum relacionamento sério. Claudia é a eterna solteira. As pessoas acham que é solteira porque quer, e isso a deixa boquiaberta. Procura alguém que a faça feliz, que  entenda que já tem a vida estruturada.
Num primeiro encontro fica sempre desconfiada. Está escaldada de caras que não querem nada firme e no fundo, ela se preocupa é com a qualidade da companhia. Antes Claudia pensava que teria filhos aos 30 anos, mas agora vê que isso pode se estender. Por isso ela procura se manter bem fisicamente, ter qualidade de vida, estar em dia com seus exames médicos e não deixa de sonhar em ser mãe , de construir uma família onde seu companheiro a complete como mulher e valorize o seu lado profissional que só virá a enriquecer suas vidas.

Enquanto o príncipe encantado não chega ela vai levando a vida como uma cinderela que foge do baile quando soam as doze badaladas.

*Irene Moreira*
12a. Edição


"Ficar é curtir a vida intensamente sem pensar no dia de amanhã.
Curtir o momento apenas".

Imagens google

terça-feira, 14 de setembro de 2010

"A menina do Girassol"


Debruçada na grade da praça
Com seu vestido e toquinha
Cobertos de girassóis é um encanto
Colorindo o jardim de amarelo ouro
Está uma linda menina de girassol
Toda formosa ao redor do sol.

 
Autoria *Irene Moreira*

Imagem meme

sábado, 11 de setembro de 2010

27a. EDIÇÃO "Uma história de amor"

Foto retirada do We♥It



Tamira é uma jovem de 18 anos que divide seu tempo com os estudos, cursando o último ano do ensino médio e as suas idas a festas e clubes , com os amigos.

Certo dia ela acidentalmente bate sua moto num carro de um homem que parecia estar um pouco estressado. O proprietário do carro chama-se Raul e é um publicitário de 37 anos que tem uma carreira de sucesso. Tamira não se machuca, mas sua moto fica ligeiramente danificada. Raul se responsabiliza pelas despesas e ainda a leva à escola enquanto o concerto não é concluído.
Raul pensa que o incidente vai encerrar-se com um cheque na oficina mecânica, mas Tamira tem outros planos. Ela logo se interessa pelo atraente publicitário e faz tudo o que pode para conquistá-lo. Escaldado por suas decepções amorosas e também preocupado com a pouca idade da menina ele se esquiva.

Abandonado pela mulher que considerava ser seu "eterno amor", a vida social de Raul ficou restrita aos antigos amigos. Agora tendo conhecido essa jovem, mantendo esse contato de levá-la para a escola todos os dias, sua vida muda.

Começa a batalha de seu coração para não se envolver com Tamira que já espalhou para todas as suas amigas que ele é o novo namorado dela. Seus amigos também já começam a fazer algazarra dizendo para ele tomar cuidado senão os pais da menina vão vir em cima.

Nervoso com tudo isso e, para piorar, seu patrão na agência exige que ele invente rapidamente uma campanha criativa para conquistar a conta de um cliente muito importante.

A sua vida começa a ficar dividida entre as obrigações profissionais e a alegria e satisfação que sente em estar com Tamira.

Chegada à hora de ir buscá-la no colégio, segue em seu conversível azul escutando sua música preferida. Como sempre ela já está no mesmo lugar, toda alegre, esperando ele chegar. Nesse dia ela disse que iria sentar atrás para poder apreciar melhor a paisagem e sentir o vento no rosto. Raul pensou como ela ainda tinha atitudes de uma menina, apesar daquele rosto, daquele lindo corpo escultural de mulher.

Esperou ela se ajeitar e seguiu de volta pegando a estrada até chegar ao bairro onde ela morava. Durante a viagem ficaram ouvindo música e ela contando algumas histórias que tinham acontecido no colégio. Começaram a rir juntos e de repente ela se levanta e o abraça, tapa os seu olhos com as mãos, dizendo que ele não precisava se preocupar que ela iria ser a co-piloto dando todas as coordenadas. Raul achou graça e deixou-se levar pela brincadeira.

Brincadeira que num piscar de olhos virou uma tragédia, apareceu um caminhão de repente na contra–mão atingindo os dois em cheio.

Depois dessa cena apareceu na tela as palavras “The End” e as luzes do cinema acenderam , encerrando assim a seção.

*Escrito por Irene Moreira*

Participação projeto Palavras Mil

Há sempre alguma loucura no amor.
Mas há sempre um pouco de razão na loucura.
(Friedrich Nietzsche)

Imagens google

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

" UM DIA ANGUSTIANTE"




A noite estava muito fria e já passava das dez horas quando Denise conseguira, finalmente, sair da Faculdade. Caminhava a passos largos para chegar ao ponto e não perder o ônibus porque queria chegar logo em casa.

O dia tinha sido desgastante começando na loja que trabalhava onde tivera vários problemas com clientes, colegas e até com uma tentativa de assalto que fora rapidamente abortada pela segurança do Shopping. Saindo de lá teve que seguir para a Faculdade que não podia faltar, pois era semana de provas e o que mais queria era concluir o seu curso de Administração para conseguir uma boa colocação no mercado e crescer profissionalmente.

Estava quase chegando no ponto quando viu seu ônibus, tentou correr para pegar, mas não teve sucesso. Agora não adiantava chorar e o jeito era esperar o próximo chegar. Ficava um pouco receosa em ficar ali sozinha à noite apesar de ter algum movimento de pessoas que transitavam naquele ponto.

Denise olhava para frente, fixamente, na expectativa de sua condução chegar, começou a cair uma garoa, encolheu-se sentindo muito frio. Subitamente escutou o barulho de um carro derrapando na pista e freando quase em cima dela. Como num passo de mágica as portas traseiras do carro se abriram, dois homens saíram e sem dar tempo de reagir a agarraram e jogaram para dentro do veículo. Denise continuava encolhida, não conseguia enxergar nada, pois vedaram seus olhos, suas mãos e pés estavam presos e só escutava eles agitados dizendo para ela ficar quieta senão morreria.

O carro corria desgovernado, derrapava nas curvas e seu corpo era jogado de um lado para o outro como um saco de batatas. Estava apavorada, seus sentidos anestesiados, seus pensamentos confusos e se perguntava: Quem eram eles? Será que estava sendo seqüestrada pelos bandidos que tentaram assaltar a loja, que a viram apertar o alarme para avisar a segurança? O que eles queriam com ela? Estava em transe morrendo de medo e não sabia para onde a estavam levando. Começou a rezar, a chorar baixinho e queria tanto sair dali, chegar em sua casa e abraçar seus pais.

Finalmente, após meia hora, o carro parou e Denise foi arrancada do carro pelos ditos “irmãos metralhas” que a levaram para um quarto e a deixaram lá trancada. Escutou o barulho das chaves fechando a porta e os passos dos homens se afastando sem dizerem uma só palavra, sendo que um deles tinha um pigarro constante que mais parecia um tique nervoso.

Conseguindo se libertar das tiras que a amarravam e da venda dos olhos verificou que estava num cubículo muito pequeno e totalmente escuro. Tropeçou em um móvel e tocando percebeu ser uma mesa e por cima dela havia uma pequena mala ou algo parecido, mas não dava para ver.

Cansada, morrendo de medo, com a boca seca querendo muito beber água, estava tentando se controlar para não entrar em pânico e rezando para que alguém viesse socorrê-la. Seus pais já deviam estar aflitos e não sabia mais em que pensar, com suas pernas trêmulas acabou sentando no chão que estava igual a uma pedra de gelo de tão frio. Não queria morrer assim desse jeito, precisava reagir e olhando para o alto avistou uma pequena janela onde dava para ver a penumbra da noite e a sombra de um poste. Abaixou a cabeça e começou a chorar muito e foi quando ouviu um “clique” e viu que a luz do poste acendeu o que fez entrar um pequeno feixe pela janela que iluminava o móvel em que havia tropeçado.

Levantando foi logo verificar a mala que estava ali. Olhou detalhadamente e verificou que tinha dois fechos e apertou sem pensar e ela se abriu. Levantando a tampa deu de cara com seus objetos pessoais e ao mesmo tempo que arregalava os olhos pelo que acabara de ver, escutou o barulho das chaves na porta que abriu bruscamente, fazendo com que Denise soltasse um berro de tão assustada, levantasse rapidamente a cabeça, abrisse os olhos e . . . ! ! !
– Denise minha filha vai ficar dormindo com a roupa que andou o dia inteiro na rua? Levanta daí, vá tomar um banho e venha jantar conosco que daqui a pouco está na mesa, disse sua mãe ao entrar em seu quarto.

Viu que estava na sua cama, no seu quarto com as todas as luzes acesas. Suspirou de alívio e disse:
- Ufa que pesadelo horrível !!! Que bom que estou em casa.

Denise havia chegado em sua casa e estava sem luz, deitou-se na cama para esperar ela voltar pegando no sono. Foi assim que acabou tendo esse pesadelo, reflexo do dia angustiante que passara e agora o que mais queria era poder descansar e esquecer tudo isso.

*Escrito por Irene Moreira*

Participação da 5a. Edição do Projeto Entrelinhas

"O que a história conta não passa do longo sonho,
do pesadelo espesso e confuso da humanidade."
(Arthur Schopenhauer)

Imagens google

terça-feira, 7 de setembro de 2010

"Alice no País das Maravilhas" ( Parte II - final)



Aqui estou para continuar contando o que aconteceu com a Alice depois que teve o encontro com a lagarta que lhe dá alguns conselhos preciosos. Para quem não leu a primeira parte pode ver AQUI . Vamos então saber o que a espera até o fim quando então termina as aventuras da Alice no País das maravilhas.


Alice volta às suas proporções normais e continua a andar pela floresta. Numa clareira, ela encontra uma pequena casa e encolhe o bastante para entrar nela. É a casa da Duquesa. Ela e o Cozinheiro estão brigando furiosamente, e os dois não parecem se preocupar nem um pouco com a segurança do bebê que a Duquesa está embalando. Alice pega o bebê para tomar conta dele, mas ele se transforma num leitão e escapole para a floresta.

                            
Mais tarde, Alice encontra o Gato de Cheshire, que antes estava sentado na casa da Duquesa mas não tinha se manifestado. O Gato a ajuda a achar o caminho através da floresta, mas a avisa que todos aqueles que ela irá encontrar são loucos.


Alice chega até a casa da Lebre, onde ela é convidada para ir à Festa da Hora do Chá. Na Festa, estão presentes a Lebre, o Chapeleiro Louco e o Rato do Campo. Uma vez que o Tempo parara de funcionar para o Chapeleiro, são sempre seis horas da tarde e é hora do chá. As criaturas da Festa do Chá são as que mais discutem em todo o País das Maravilhas


. 
Alice sai da festa e encontra uma árvore com uma porta; quando ela espia pela porta, ela vê o corredor onde ela tinha começado sua aventura. Desta vez, ela está preparada e consegue ir até o lindo jardim que ela tinha visto antes.



 Ao chegar lá, Alice descobre que está no jardim da Rainha de Copas. Alice vê três jardineiros, cujos corpos tem a forma de cartas de baralho. Eles estão muito ocupados pintando as rosas de vermelho.

Alice os interroga e os jardineiros dizem que, se a Rainha de Copas descobrir que eles haviam plantado rosas brancas ao invés de vermelhas, eles serão decapitados. Logo a seguir, chega a Rainha em pessoa e ordena a execução imediata dos jardineiros. Alice os ajuda a se esconderem num grande vaso de flores.

A Rainha convida Alice para jogar croquê. É um jogo muito difícil de ser jogado no País das Maravilhas, pois as bolas e os tacos são animais vivos. A partida é interrompida pela chegada do Gato de Cheshire, com o qual o Rei de Copas antipatiza instantaneamente.


A Rainha leva Alice até o Grifo, e este, por sua vez, a leva até a Tartaruga Falsa. O Grifo e a Tartaruga contam a Alice histórias bizarras sobre a escola deles no fundo do mar. A Tartaruga Falsa canta uma canção melancólica sobre sopa de tartaruga, e pouco depois o Grifo arrasta Alice para assistir ao julgamento do Valete de Copas.

 O Valete de Copas estava sendo acusado de roubar as tortas da Rainha, mas as provas contra ele eram muito ruins.

Alice fica abismada com os ridículos procedimentos do tribunal. Ela também começa a crescer. Logo ela é chamada para testemunhar; nesta altura, ela já estava com um tamanho gigantesco. Alice se recusa a ser intimidada pela lógica distorcida do tribunal e pelas acusações do Rei e da Rainha de Copas. Subitamente, todas as cartas se levantam e a atacam. Neste momento, ela acorda. Suas aventuras no País das Maravilhas tinham sido apenas um sonho fantástico.


 A História de Alice no País das Maravilhas teve a sua versão de 2010 num filme muito bem feito que em 3D nos deixa maravilhados sentindo por alguns momentos estar sonhando realmente no País das Maravilhas.



Apresentei uma mistura de figuras que mostram o desenho animado da Alice de nossa infância e as imagens do filme que hoje revivemos esse conto numa fantasia e magia do século XXI.


.Imagens e pesquisas retiradas do google